Feliz Ano Novo!
À todas e todos que nos acompanharam neste ano no blog bíblico, desejo os meus mais cordiais votos de um ano repleto de projetos realizados. Que novos horizontes se abrem para nos renovarmos e encontrarmos entusiasmo e disposição para continuarmos o caminho de nossa vida. Que Deus abençoe a todas e todos como Aarão abençoava as filhas e os filhos de Israel:
"Que Deus te abençoe e te guarde,
Que Ele te mostre seu rosto brilhante e tenha pena de ti!
Que Deus te mostre o seu rosto e te conceda a paz!"
(Livro dos Números 6, 24-26)
Espero que nos encontraremos de novo em 2.012 no blog bíblico. Farei tudo para atualizá-lo regularmente. que Deus abençoe e nos encontre unidos na amor fraterno, Pe. Francisco Rubeaux OMI
quarta-feira, 28 de dezembro de 2011
sábado, 24 de dezembro de 2011
Encontrarão um recém-nascido deitado numa manjedoura.
NATAL: Deus entre nós, nas três manjedouras!
Ao nos comentar o anúncio do nascimento de Jesus, o evangelista Mateus explica que José teve um sonho no qual o anjo lhe pediu de não temer de tomar Maria como a sua esposa. E Mateus interpreta este fato pela profecia de Isaías: "A virgem conceberá e dará à luz um filho. ele será chamado pelo nome de Emanuel, que quer dizer: Deus está conosco" (Mateus 1, 23).
Para o evangelista o menino que vai nascer de Maria, esposa de José, será Deus mesmo entre nós. Quando Maria completou o tempo de dar à luz, ela teve que se contentar com um estábulo, pois "não havia lugar para eles dentro da casa" ((Lucas 2, 7). Deitado na manjedoura está o Deus encarnado, o Deus conosco "Emanuel". É lá no meio da pobreza que temos que procurar a presença de Deus até hoje. Os Magos foram bater na porta do palácio de Herodes, pensando que um filho de rei nasce em palácio. Foi um engano! Tiveram que ir até Belém, uma aldeia pobre, na periferia de Jerusalém. Deus está sempre à margem. ele se encontra com os mais abandonados, os excluídos da sociedade. A manjedoura de hoje é a favela, o curtiço, a rua dos sem teto e sem abrigo. Este é o lugar teológico por excelência da presença de Deus. Deus se faz um de nós, mas se insere entre os mais desfavorecidos. A presença de Deus é na manjedoura.
Mais adiante no seu livro do Evangelho, Mateus nos afirma que Jesus (Deus) está também presente no seio de sua comunidade: "Onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome eu estou aí no meio deles" (Mateus 18 20). O outro lugar da presença de Deus entre nós é a comunidade. A vida fraterna é lugar da vivência de Deus. Nós podemos chamar a comunidade de manjedoura, pois nela repousa o Deus feito pessoa humana. Ele é um dos membros da comunidade. Agora entendemos porque Jesus tanto insistiu no amor fraterno: "O meu mandamento é este: amem-se uns aos outros como eu amei vocês" (João 15, 12). São João o repetirá à vontade:" Amados, amemo-nos uns aos outros, pois o amor vem de Deus" (1a João 4, 7). Ele acrescentará também na mesma carta: "Ninguém jamais viu a Deus. Se nos amamos uns aos outros, Deus está conosco, e seu amor se realiza plenamente entre nós" (1a João 4, 12). A comunidade é como o sacrário da presença real de Deus.
Ao terminar o seu escrito, o evangelista Mateus deixa uma certeza para a missão da comunidade: "Jesus lhes disse: Eis que eu estou com vocês todos os dias até o fim do mundo" (Mateus 28, 20). O Menino deitado na manjedoura de Belém, e que continua presente no seio de sua comunidade, está presente também nos caminhos da missão. Aos que vão pelo mundo anunciar a Boa Nova e ensinar a todos os povos a se tornarem discípulos de Jesus, Ele mesmo promete a sua presença. A missão é a terceira manjedoura onde repousa o Deus misericordioso que quer ser o Pai de todos.
Afinal, contemplar o Menino na manjedoura, é um convite a entrar e a construir a comunidade fraterna dos discípulos e das discípulas, e partir para a missão de anunciar a Boa Nova de "Deus conosco"- Emanuel.
A todas e todos, amigas leitoras e amigos leitores um luminoso Natal de Paz e de Alegria. Possamos na força do Espírito do Senhor crescer como filhos e filhas de Deus que somos e irradiar a Boa Nova do "Deus conosco",
Ao nos comentar o anúncio do nascimento de Jesus, o evangelista Mateus explica que José teve um sonho no qual o anjo lhe pediu de não temer de tomar Maria como a sua esposa. E Mateus interpreta este fato pela profecia de Isaías: "A virgem conceberá e dará à luz um filho. ele será chamado pelo nome de Emanuel, que quer dizer: Deus está conosco" (Mateus 1, 23).
Para o evangelista o menino que vai nascer de Maria, esposa de José, será Deus mesmo entre nós. Quando Maria completou o tempo de dar à luz, ela teve que se contentar com um estábulo, pois "não havia lugar para eles dentro da casa" ((Lucas 2, 7). Deitado na manjedoura está o Deus encarnado, o Deus conosco "Emanuel". É lá no meio da pobreza que temos que procurar a presença de Deus até hoje. Os Magos foram bater na porta do palácio de Herodes, pensando que um filho de rei nasce em palácio. Foi um engano! Tiveram que ir até Belém, uma aldeia pobre, na periferia de Jerusalém. Deus está sempre à margem. ele se encontra com os mais abandonados, os excluídos da sociedade. A manjedoura de hoje é a favela, o curtiço, a rua dos sem teto e sem abrigo. Este é o lugar teológico por excelência da presença de Deus. Deus se faz um de nós, mas se insere entre os mais desfavorecidos. A presença de Deus é na manjedoura.
Mais adiante no seu livro do Evangelho, Mateus nos afirma que Jesus (Deus) está também presente no seio de sua comunidade: "Onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome eu estou aí no meio deles" (Mateus 18 20). O outro lugar da presença de Deus entre nós é a comunidade. A vida fraterna é lugar da vivência de Deus. Nós podemos chamar a comunidade de manjedoura, pois nela repousa o Deus feito pessoa humana. Ele é um dos membros da comunidade. Agora entendemos porque Jesus tanto insistiu no amor fraterno: "O meu mandamento é este: amem-se uns aos outros como eu amei vocês" (João 15, 12). São João o repetirá à vontade:" Amados, amemo-nos uns aos outros, pois o amor vem de Deus" (1a João 4, 7). Ele acrescentará também na mesma carta: "Ninguém jamais viu a Deus. Se nos amamos uns aos outros, Deus está conosco, e seu amor se realiza plenamente entre nós" (1a João 4, 12). A comunidade é como o sacrário da presença real de Deus.
Ao terminar o seu escrito, o evangelista Mateus deixa uma certeza para a missão da comunidade: "Jesus lhes disse: Eis que eu estou com vocês todos os dias até o fim do mundo" (Mateus 28, 20). O Menino deitado na manjedoura de Belém, e que continua presente no seio de sua comunidade, está presente também nos caminhos da missão. Aos que vão pelo mundo anunciar a Boa Nova e ensinar a todos os povos a se tornarem discípulos de Jesus, Ele mesmo promete a sua presença. A missão é a terceira manjedoura onde repousa o Deus misericordioso que quer ser o Pai de todos.
Afinal, contemplar o Menino na manjedoura, é um convite a entrar e a construir a comunidade fraterna dos discípulos e das discípulas, e partir para a missão de anunciar a Boa Nova de "Deus conosco"- Emanuel.
A todas e todos, amigas leitoras e amigos leitores um luminoso Natal de Paz e de Alegria. Possamos na força do Espírito do Senhor crescer como filhos e filhas de Deus que somos e irradiar a Boa Nova do "Deus conosco",
sábado, 17 de dezembro de 2011
MARIA da ESPERANÇA.
ADVENTO-MARIA
Sem dúvida nenhuma a maior e mais profunda espera foi de Maria de Nazaré. Ela esperava que um dia Deus atenderia os apelos do seu Povo por libertação, era a mística (espiritualidade dos “Pobres de Javé”, os anawim). Mas ela viveu a espera de uma mãe, durante nove meses esperando a criança nascer. Foi a espera de todas as mães até hoje. O Evangelista Lucas que mais nos fala de Maria, silenciou os sentimentos maternos de Maria na espera do nascimento do seu filho. Mas nos deu de conhecer estes sentimentos pelas palavras que ele empresta a Maria no seu hino de louvor: “Minha alma engrandece o Senhor e meu espírito exulta em Deus meu Salvador. Sim sua misericórdia perdura de geração em geração, santo é seu nome” (Lucas 1, 46 e 50).
A esperança de Maria se fundamenta na certeza que ela tem que Deus é fiel. Ele vai cumprir as suas promessas, que Ele fez desde o tempo de Abraão. E qual foi esta promessa? "Em você todas as nações da terra serão abençoadas" (Gênesis 12, 3). Ora a bênção de Deus é vida, é paz, é alegria, é abundância, é graça. É esta promessa que agora vai se realizar. A esperança de Maria está no menino que vai nascer, mas está também na certeza que a promessa de Deus vai se realizar. Aquele que vai nascer do seu seio vai trazer uma nova era de vida e de paz, revolucionando a realidade sofrida do povo empobrecido: saciar de pão os famintos, levantar os humilhados, a todos e todas provar a misericórdia divina.
O que sustenta a esperança de Maria é a sua fé na Palavra. Ela sabe que quando Deus fala, está feito (Gênesis 1, 3). Foi a esta palavra que ele deu a sua adesão no dia do Anúncio do Anjo: "Faça- se em mim segundo a tua palavra". E é esta atitude que será elogiada por Jesus diante da multidão, em resposta à mulher que se extasiava pela grandeza da mãe dele: "Mais felizes são aqueles que ouvem a Palavra de Deus e a põem em prática" (Lucas 11, 28). É a recomendação do Apóstolo Santiago na sua carta: "Sejam praticantes da Palavra e não apenas ouvintes, iludindo a si mesmos. Quem ouve a Palavra e não a pratica é como alguém que observa no espelho o rosto que tem desde o nascimento; observa-se a si mesmo e depois vai embora, esquecendo a própria aparência" (Tiago 22 e 23).
Maria vive esta tempo de espera no silêncio da contemplação. No Evangelho segundo São Lucas, Maria proclama o seu hino de louvor ao Deus fiel (Magnificat), e reabrirá a boca unicamente quando Jesus com doze anos de idade, ficará no Templo de Jerusalém, ao encontrá-lo, depois de três dias de uma busca angustiada, Maria falará de novo: "Meu filho por que você fez isso conosco?" (Lucas 2, 48). Neste intervalo de tempo Lucas só nos relata que "Maria conservava todos esses fatos e meditava sobre eles em seu coração" (Lucas 2, 19 e 2, 51).
É o silêncio contemplativo de Maria. Ele contempla o mistério de Deus que se faz próximo da humanidade, que se faz humanidade: "Ele tomou a nossa carne, se fez pessoa humana e habitou entre nós" (João 1, 14). É neste mesmo silêncio que ele contemplará o mistério da redenção na hora da paixão e morte do seu filho: "Ao pé da cruz estava a sua mãe..." (João 19, 25). Maria espera no silêncio e não no barulho e nas gritarias publicitárias.
Neste tempo de Advento são estes sentimentos que precisamos reavivar em nós: a confiança que nasce da certeza de que Deus nunca abandona o seu Povo, principalmente o seu povo empobrecido e sofrido. Deus é fiel, não falha nem falta. Temos que aprender a reconhecer os sinais que nos provam esta presença misericordiosa. Ele está no meio de nós, Ele caminha conosco, é o motivo de nossa alegria: “Alegrem-se sempre no Senhor, eu repito alegrem-se” (Filipenses 4, 4). Precisamos também nos recolher no silêncio e contemplar este mistério de nosso Deus que vem junto a nós, compartilhar nossa vida, iluminar nosso caminho da sua presença, como fez com os dois discípulos a caminho de Emaús (Lucas 24, 13-35). Pois ainda hoje é do silêncio que nasce a Palavra que salva, a Palavra que e Jesus: "Quando um silêncio profundo envolvia todas as coisas e a noite mediava o seu rápido percurso, tua Palavra onipotente lançou-se do trono real dos céus para o meio de uma terra de extermínio" (Livro da Sabedoria 18, 14). Como mãe educadora (que encaminha) que Maria nos conduz pela mão neste tempo de espera e de esperança, que ele nos ensina a contemplar a presença amorosa de Deus em nós e ao nosso redor. Então deste silêncio contemplativo e profundo nascerá o Menino que vem salvar e dar a verdadeira vida: a vida de Deus em nós.
Sem dúvida nenhuma a maior e mais profunda espera foi de Maria de Nazaré. Ela esperava que um dia Deus atenderia os apelos do seu Povo por libertação, era a mística (espiritualidade dos “Pobres de Javé”, os anawim). Mas ela viveu a espera de uma mãe, durante nove meses esperando a criança nascer. Foi a espera de todas as mães até hoje. O Evangelista Lucas que mais nos fala de Maria, silenciou os sentimentos maternos de Maria na espera do nascimento do seu filho. Mas nos deu de conhecer estes sentimentos pelas palavras que ele empresta a Maria no seu hino de louvor: “Minha alma engrandece o Senhor e meu espírito exulta em Deus meu Salvador. Sim sua misericórdia perdura de geração em geração, santo é seu nome” (Lucas 1, 46 e 50).
A esperança de Maria se fundamenta na certeza que ela tem que Deus é fiel. Ele vai cumprir as suas promessas, que Ele fez desde o tempo de Abraão. E qual foi esta promessa? "Em você todas as nações da terra serão abençoadas" (Gênesis 12, 3). Ora a bênção de Deus é vida, é paz, é alegria, é abundância, é graça. É esta promessa que agora vai se realizar. A esperança de Maria está no menino que vai nascer, mas está também na certeza que a promessa de Deus vai se realizar. Aquele que vai nascer do seu seio vai trazer uma nova era de vida e de paz, revolucionando a realidade sofrida do povo empobrecido: saciar de pão os famintos, levantar os humilhados, a todos e todas provar a misericórdia divina.
O que sustenta a esperança de Maria é a sua fé na Palavra. Ela sabe que quando Deus fala, está feito (Gênesis 1, 3). Foi a esta palavra que ele deu a sua adesão no dia do Anúncio do Anjo: "Faça- se em mim segundo a tua palavra". E é esta atitude que será elogiada por Jesus diante da multidão, em resposta à mulher que se extasiava pela grandeza da mãe dele: "Mais felizes são aqueles que ouvem a Palavra de Deus e a põem em prática" (Lucas 11, 28). É a recomendação do Apóstolo Santiago na sua carta: "Sejam praticantes da Palavra e não apenas ouvintes, iludindo a si mesmos. Quem ouve a Palavra e não a pratica é como alguém que observa no espelho o rosto que tem desde o nascimento; observa-se a si mesmo e depois vai embora, esquecendo a própria aparência" (Tiago 22 e 23).
Maria vive esta tempo de espera no silêncio da contemplação. No Evangelho segundo São Lucas, Maria proclama o seu hino de louvor ao Deus fiel (Magnificat), e reabrirá a boca unicamente quando Jesus com doze anos de idade, ficará no Templo de Jerusalém, ao encontrá-lo, depois de três dias de uma busca angustiada, Maria falará de novo: "Meu filho por que você fez isso conosco?" (Lucas 2, 48). Neste intervalo de tempo Lucas só nos relata que "Maria conservava todos esses fatos e meditava sobre eles em seu coração" (Lucas 2, 19 e 2, 51).
É o silêncio contemplativo de Maria. Ele contempla o mistério de Deus que se faz próximo da humanidade, que se faz humanidade: "Ele tomou a nossa carne, se fez pessoa humana e habitou entre nós" (João 1, 14). É neste mesmo silêncio que ele contemplará o mistério da redenção na hora da paixão e morte do seu filho: "Ao pé da cruz estava a sua mãe..." (João 19, 25). Maria espera no silêncio e não no barulho e nas gritarias publicitárias.
Neste tempo de Advento são estes sentimentos que precisamos reavivar em nós: a confiança que nasce da certeza de que Deus nunca abandona o seu Povo, principalmente o seu povo empobrecido e sofrido. Deus é fiel, não falha nem falta. Temos que aprender a reconhecer os sinais que nos provam esta presença misericordiosa. Ele está no meio de nós, Ele caminha conosco, é o motivo de nossa alegria: “Alegrem-se sempre no Senhor, eu repito alegrem-se” (Filipenses 4, 4). Precisamos também nos recolher no silêncio e contemplar este mistério de nosso Deus que vem junto a nós, compartilhar nossa vida, iluminar nosso caminho da sua presença, como fez com os dois discípulos a caminho de Emaús (Lucas 24, 13-35). Pois ainda hoje é do silêncio que nasce a Palavra que salva, a Palavra que e Jesus: "Quando um silêncio profundo envolvia todas as coisas e a noite mediava o seu rápido percurso, tua Palavra onipotente lançou-se do trono real dos céus para o meio de uma terra de extermínio" (Livro da Sabedoria 18, 14). Como mãe educadora (que encaminha) que Maria nos conduz pela mão neste tempo de espera e de esperança, que ele nos ensina a contemplar a presença amorosa de Deus em nós e ao nosso redor. Então deste silêncio contemplativo e profundo nascerá o Menino que vem salvar e dar a verdadeira vida: a vida de Deus em nós.
segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
ADVENTO: JOÃO BATISTA
A outra pessoa que marca este tempo de Advento é João Batista, o maior entre todos os Profetas, até é mais do que um Profeta dirá Jesus e o maior entre os nascidos de mulher (Mateus 11, 11).
Ele é profeta pois vem com o espírito de Elias (Lucas 1, 16-17 e Malaquias 3, 23-24). Como Elias ele é um defensor terrível da fé em Deus e da vivência do projeto de vida, compromisso da Aliança. Como Elias ele vive no deserto, veste roupa de pelo de camelo e um cinturão de couro ao redor dos rins (Mateus 3, 4 e 2o livro dos Reis 1, 18). Ele é bem o Elias que há de voltar para anunciar a vinda do Messias segundo a tradição dos escribas, ensinada nas Sinagogas. "Porque razão os escribas dizem que é preciso que Elias venha primeiro?... Elias já veio, mas não o reconheceram" (Mateus 17, 10-13).
Se ele tem o espírito de Elias, é a missão anunciada pelo profeta Isaías que ele vem realizar: prepara os caminhos para a vinda do Senhor (Marcos 1, 2-3). Como os seus contemporâneos, ele espera também a vinda do Messias. Por isso ele prepara os corações, pregando um batismo de arrependimento, de conversão (Lucas 3, 3-4).
A conversão significa uma mudança de vida, de atitudes, de comportamentos, de relacionamentos com os demais. Mas ela deve produzir frutos: cada um, na sua condição social, tem como se converter: "Quem tiver duas túnicas reparta-as com quem não tem. Quem tiver o que comer faça o mesmo" (Lucas 3, 11). Conversão também no exercício de sua função: não extorquir, não abusar de sua autoridade para explorar, não roubar, hoje diríamos não se corromper, não se deixar subornar. Não é nenhuma novidade, mas é reencontrar o caminho do Projeto de vida que Deus quer para todos, é voltar a viver segundo a Aliança.
Ele espera também a vinda do enviado de Deus, preparando os seus caminhos, preparando os corações para acolher “Aquele que vem em nome do Senhor”. Além de anunciar a chegada próxima do Messias, ele teve a alegria de designá-lo: “Eu não o conhecia... mas agora eu vi e dou testemunho que é ele: eis o Cordeiro de Deus (João 1, 31. 34. 36). Por isso muitas vezes São João Batista é representado com um cordeiro deitado aos seus pés e estendendo o braço o seu dedo aponto para um lugar. este lugar é a pessoa de Jesus que ele reconhece como o enviado de Deus. Sua alegria se compara à alegria do amigo do esposo: “Quem tem a esposa é o esposo, mas o amigo do esposo que está presente e o ouve, é tomado de alegria à voz do esposo. Essa é a minha alegria, e ela é completa” (João 3, 29). Como amigo do esposo ele veio para apresentar a noiva ao noivo: a humanidade ao seu Senhor. ele quis preparar esta noiva-humanidade a deixando como dirá Paulo: "sem rugas nem mancha...", "toda ornamentada para o seu esposo".
Como ele pregava, ele esperava um Messias portador do fogo da purificação, pronto para derrubar o que não prestava: "A ira de Deus vem... o machado está posto à raiz das árvores... a palha vai ser queimada no fogo inextinguível!" (Mateus 3, 7.10.12). Por isso ele parece decepcionado quando da sua prisão ele manda discípulos para perguntar a Jesus: "É aquele que há de vir ou devemos esperar outro?" (Mateus 11, 3). Jesus responde pelas Escrituras citando o Profeta Isaías e lembrando assim quais seriam as obras do Messias. São estas que todos podem ver. Como Pedro, Tiago ou João, João Batista tinha também uma ideia de como seria o Messias. Mas Jesus veio de outra maneira, com misericórdia e compaixão. É o momento de nos perguntarmos: e nós que Messias esperamos ou como esperamos a sua ação hoje?
Fiel a sua missão de converter os corações, João Batista denunciava também a conduta errada de Herodes. Sabemos que por cauda disto ele foi encarcerado e que sua vida terminou sacrificado por um capricho de adolescente instigada por sua mãe ao responder a uma oferta de um rei irresponsável e bárbaro (Marcos 6, 17-29). Ele foi vítima deste mundo do qual denunciava os pecados, os comportamentos imorais e as condutas desenfreadas.
Quantos até hoje não morrem assassinados por defender o direito dos pequenos e indefesos, quantos não morrem por lutar por uma sociedade justa e fraterna. Ainda hoje é preciso preparar os caminhos do Senhor: abaixar os montes elevados (orgulho, ambição...), preencher os vales afundados (omissões, vazios...) endireitar os caminhos tortuosos (egoísmo. ganância, ódio...). João Batista continua hoje a ser a voz profética da vinda do Senhor, através de nossas vozes.
Ele é profeta pois vem com o espírito de Elias (Lucas 1, 16-17 e Malaquias 3, 23-24). Como Elias ele é um defensor terrível da fé em Deus e da vivência do projeto de vida, compromisso da Aliança. Como Elias ele vive no deserto, veste roupa de pelo de camelo e um cinturão de couro ao redor dos rins (Mateus 3, 4 e 2o livro dos Reis 1, 18). Ele é bem o Elias que há de voltar para anunciar a vinda do Messias segundo a tradição dos escribas, ensinada nas Sinagogas. "Porque razão os escribas dizem que é preciso que Elias venha primeiro?... Elias já veio, mas não o reconheceram" (Mateus 17, 10-13).
Se ele tem o espírito de Elias, é a missão anunciada pelo profeta Isaías que ele vem realizar: prepara os caminhos para a vinda do Senhor (Marcos 1, 2-3). Como os seus contemporâneos, ele espera também a vinda do Messias. Por isso ele prepara os corações, pregando um batismo de arrependimento, de conversão (Lucas 3, 3-4).
A conversão significa uma mudança de vida, de atitudes, de comportamentos, de relacionamentos com os demais. Mas ela deve produzir frutos: cada um, na sua condição social, tem como se converter: "Quem tiver duas túnicas reparta-as com quem não tem. Quem tiver o que comer faça o mesmo" (Lucas 3, 11). Conversão também no exercício de sua função: não extorquir, não abusar de sua autoridade para explorar, não roubar, hoje diríamos não se corromper, não se deixar subornar. Não é nenhuma novidade, mas é reencontrar o caminho do Projeto de vida que Deus quer para todos, é voltar a viver segundo a Aliança.
Ele espera também a vinda do enviado de Deus, preparando os seus caminhos, preparando os corações para acolher “Aquele que vem em nome do Senhor”. Além de anunciar a chegada próxima do Messias, ele teve a alegria de designá-lo: “Eu não o conhecia... mas agora eu vi e dou testemunho que é ele: eis o Cordeiro de Deus (João 1, 31. 34. 36). Por isso muitas vezes São João Batista é representado com um cordeiro deitado aos seus pés e estendendo o braço o seu dedo aponto para um lugar. este lugar é a pessoa de Jesus que ele reconhece como o enviado de Deus. Sua alegria se compara à alegria do amigo do esposo: “Quem tem a esposa é o esposo, mas o amigo do esposo que está presente e o ouve, é tomado de alegria à voz do esposo. Essa é a minha alegria, e ela é completa” (João 3, 29). Como amigo do esposo ele veio para apresentar a noiva ao noivo: a humanidade ao seu Senhor. ele quis preparar esta noiva-humanidade a deixando como dirá Paulo: "sem rugas nem mancha...", "toda ornamentada para o seu esposo".
Como ele pregava, ele esperava um Messias portador do fogo da purificação, pronto para derrubar o que não prestava: "A ira de Deus vem... o machado está posto à raiz das árvores... a palha vai ser queimada no fogo inextinguível!" (Mateus 3, 7.10.12). Por isso ele parece decepcionado quando da sua prisão ele manda discípulos para perguntar a Jesus: "É aquele que há de vir ou devemos esperar outro?" (Mateus 11, 3). Jesus responde pelas Escrituras citando o Profeta Isaías e lembrando assim quais seriam as obras do Messias. São estas que todos podem ver. Como Pedro, Tiago ou João, João Batista tinha também uma ideia de como seria o Messias. Mas Jesus veio de outra maneira, com misericórdia e compaixão. É o momento de nos perguntarmos: e nós que Messias esperamos ou como esperamos a sua ação hoje?
Fiel a sua missão de converter os corações, João Batista denunciava também a conduta errada de Herodes. Sabemos que por cauda disto ele foi encarcerado e que sua vida terminou sacrificado por um capricho de adolescente instigada por sua mãe ao responder a uma oferta de um rei irresponsável e bárbaro (Marcos 6, 17-29). Ele foi vítima deste mundo do qual denunciava os pecados, os comportamentos imorais e as condutas desenfreadas.
Quantos até hoje não morrem assassinados por defender o direito dos pequenos e indefesos, quantos não morrem por lutar por uma sociedade justa e fraterna. Ainda hoje é preciso preparar os caminhos do Senhor: abaixar os montes elevados (orgulho, ambição...), preencher os vales afundados (omissões, vazios...) endireitar os caminhos tortuosos (egoísmo. ganância, ódio...). João Batista continua hoje a ser a voz profética da vinda do Senhor, através de nossas vozes.
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